terça-feira, 18 de agosto de 2020

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Células Saudáveis Se Multiplicam


Células Saudáveis se Multiplicam

Bill Mellinger
Em 20 de Setembro de 2016

Joel Comiskey nos ensinou muito sobre o perigo de colocar muito foco na multiplicação numérica e não colocar foco o suficiente no discipulado. Quando olho para os nossos sucessos e falhas em multiplicar, eu vejo alguns princípios-chave. O primeiro é óbvio. Células saudáveis produzem células saudáveis. Células doentes não reproduzem. Outras pessoas já enfatizaram este princípio.

O segundo princípio é que novos líderes iniciam novas células. É por isso que é tão importante ter um líder em treinamento que o grupo entenda que vai formar uma nova célula quando a célula-mãe multiplicar. Eu diria que se uma célula não tem um novo líder em treinamento, ela provavelmente não espera se multiplicar. Alguns anos atrás quando nós começamos o nosso grupo protótipo, o objetivo era que todos os membros começassem suas próprias células. Quando olho para nossos grupos hoje, vejo que as células que não multiplicaram não têm um líder em treinamento. Isso é uma mera coincidência ou um resultado indesejado?

Em terceiro lugar, se você não espera alcançar os não convertidos, você provavelmente não vai conseguir alcançá-los. Os membros de seu grupo vão amar uns aos outros, encorajar uns aos outros e pastorear uns aos outros, mas vocês provavelmente não vão se abrir para as pessoas que não conhecem a Cristo. Sem intencionalidade, vocês não vão preparar uma “Lista de Bênçãos” (lista de oração). Vocês não vão procurar formas de conectar seus amigos e familiares não convertidos com as pessoas em sua célula. Na verdade, vocês podem nem tentar desenvolver qualquer amizade com quem não é cristão. No entanto, quando você é intencional sobre fazer amizade com pessoas ao seu redor que não conhecem Jesus, você vai encontrá-las.

Em quarto lugar, o pastor/líder deve manter a visão na frente da célula e da igreja. A multiplicação é uma parte necessária da vida. Quando as células do nosso corpo param de se multiplicar, nós morremos. Quanto mais tempo uma célula espera para multiplicar, mais difícil será para ela dar à luz a uma nova célula. Os membros se sentirão tão próximos uns dos outros que não vão querer sair para formar uma nova célula. A intimidade eventualmente vai impedir que as pessoas de fora se sintam bem-vindas e, por fim, a célula vai envelhecer e morrer.

Existem milhares de igrejas que se dizem amigáveis. Eu acho que a maioria das igrejas acredita que são amigáveis. A maioria gostaria de ter novas pessoas frequentando e até se convertendo. Contudo, a maioria das igrejas na América do Norte não está crescendo. Eu me pergunto: será que isso está relacionado aos princípios que eu mencionei acima? Células saudáveis multiplicam.

http://www.celulas.com.br/artigo_detalhado2.php

terça-feira, 4 de julho de 2017

AS RECOMPENSAS DE UMA VITA SANTA - IGREJA BATISTA DO POVO

Simplesmente Igreja
LIÇÃO DA SEMANA

AS RECOMPENSAS DE UMA VIDA SANTA

26 de Junho a 01 de Julho

Texto
"Porém Noé achou graça diante do SENHOR. Eis a história de Noé. Noé era homem justo e íntegro entre os seus contemporâneos; Noé andava com Deus" Gênesis 6.8,9
Verdade principal
Podemos escolher o caminho da integridade, ainda que seja no meio de uma geração perversa. "Disse o SENHOR a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração" (Gênesis 7.1). E há recompensa do Senhor para uma vida de santidade!

Introdução
"Gênesis" narra a história do homem que foi criado para governar com Deus (capítulos 1-2), e que, no entanto, entrega o governo ao adversário (capítulo 3). Mas há uma promessa de redenção (3.15). Antes do cumprimento desta promessa, o pecado adquire suas mais diferentes e depravadas formas de manifestação. No capítulo 6 de Gênesis, Deus chega a se arrepender de ter criado o homem (v.6). Neste ambiente, Ele encontra Noé, um homem sobre quem aquela geração não exerceu influência. Ele não andava com Deus porque era justo, ele era justo porque andava com Deus. E hoje vivemos dias semelhantes aos da época de Noé. Qual será a história da sua vida?

Compartilhando sua experiência
Seguindo Mateus 5.13-16, você se vê como a pessoa por meio de quem Deus trará o escape para aqueles que convivem ao seu redor?
Neste seu ambiente, quem exerce mais influência: Deus ou esta geração?
O que você tem sido e tem feito para "construir a arca" da salvação?

Conteúdo (desenvolvimento)

O QUE DEUS VIU EM NOÉ?

  1. Coragem para ser único
Noé decidiu não se corromper com os outros (veja Daniel 1.8). Por exemplo, como é conduzido o namoro (tanto pelos pais como pelos jovens). Pergunta: faremos o que é pecaminoso por conformidade ao grupo? O cristão é chamado para uma contracultura.
RECOMPENSA: poderoso encontro com Deus! Noé teve um encontro que influenciou toda a sua família.

  1. Fé na Palavra de Deus
Crer sem sinais que favoreçam. De acordo com Hebreus 11.7, Noé foi "instruído acerca de acontecimentos que ainda não se viam". A Palavra é suficiente, e não precisamos de explicações! Deus sempre deu a Sua palavra ao povo como único fundamento para a fé. Nada mais garantiria que a promessa se cumprisse, a não ser o caráter d'Aquele que havia prometido. Assim será quanto à promessa da vinda do Senhor Jesus (confira 2 Pedro 3.9).
RECOMPENSA: salvação. Porque creu, Noé e sua família foram livrados do dilúvio. Ele havia se tornado um modelo profético para sua casa!

  1. Disposição para tornar pública sua fé
Noé tornou-se um pregador da justiça! Ele exortava para que todos vivessem segundo o propósito eterno de Deus, a fim de que fossem livrados do juízo iminente! Na verdade, a própria arca era uma pregação. Hebreus 11.7 diz que, pela arca, "condenou o mundo". Assim também ocorre com a família, que é um símbolo da arca: a construção do projeto de Deus na terra, segundo os moldes da Palavra de Deus, e que será referência do juízo de Deus sobre este mundo.
RECOMPENSA: testemunho da verdade para todas as gerações. A exemplo de Jesus (veja João 17.4), há permanência para toda obra que glorifica o nosso Deus!

Ministrando uns aos outros
Ore pela "construção" de um caráter íntegro (inteiro, completo) em cada um.
Ore para que sejamos um modelo de integridade para livramento das pessoas com as quais convivemos, e para que as famílias sejam lugares de salvação.
Baseado na parábola dos talentos (Mateus 25.14-30) e no julgamento (Mateus 25.31-46), ore para que a nossa colheita seja abençoada!

Evangelismo
Mateus 24.37-39 "Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do Homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem". A vinda de Jesus se aproxima. Os sinais apontam para esta verdade. No entanto, cada um está vivendo como se nada fosse acontecer. As pessoas dormem no "sono" do cotidiano, dos afazeres, e não atentam para a pregação da justiça de Deus. "E digo isto a vós outros que conheceis o tempo: já é hora de vos despertardes do sono; porque a nossa salvação está, agora, mais perto do que quando no princípio cremos. Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz" (Romanos 13.11,12). "Assim, pois, não durmamos como os demais; pelo contrário, vigiemos e sejamos sóbrios" (1 Tessalonicenses 5.6).

Por: Pr. Robério Alves
(Adaptado da Pregação do Pr. Jonas Neves de Souza)

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

GRUPOS PEQUENOS (CÉLULAS) E A EVANGELIZAÇÃO.

Grupos pequenos e evangelização

GRUPOS PEQUENOS E EVANGELIZAÇÃO

Texto básico: Atos 16.11-15
Texto devocional: Romanos 16.3-16
Versículo-chave: Saudai igualmente a igreja que se reúne na casa deles” (Rm 16.5).
Alvo da lição: Ao estudar esta lição, você terá condi­ções de saber por que grupos peque­nos são uma excelente estratégia para a evangelização.
Leia a Bíblia diariamente 
SEG – Mt 8.14-15
TER – Mt 9.10-13
QUA – Mt 9.18-26
QUI – Mt 10.12-15
SEX – Lc 7.36-50
SÁB – Lc 10.38-42
DOM – At 16.27-34

INTRODUÇÃO
A casa foi um cenário muito usado por Jesus e Seus discípulos e pelas igrejas do Novo Testamento para a evangelização. Muitas pessoas receberam Jesus e os discípulos em suas casas, e muitas foram convertidas ao Evangelho em casa. Jesus disse a Zaqueu: ”Hoje, houve salvação nesta casa” (Lc 19.9).
Howard Snyder escreveu que “a fé é contagiante quando a comunhão é genuína”. A igreja nos lares é uma enorme oportunidade para ver o Evangelho “funcionando” de maneira simples e muito prática.
O propósito desta lição é enfatizar os grupos pequenos como meio eficaz para evangelização. Vamos conceituar e mostrar como eles podem ser usados no cumprimento da Grande Comissão.
I – QUE É UM GRUPO PEQUENO
Grupos pequenos, pequenos grupos, grupos fa­miliares, koinonias, células, culto nos lares, igreja nos lares, classes e tantos outros nomes têm sido dados ao que Roberta Hestenes definiu assim:
“O grupo cristão pequeno é uma reunião intencio­nal de 5 a 20 pessoas, face a face, em base regular e horário determinado, com o propósito comum de descobrir e crescer nas possibilidades da vida abundante em Cristo.”
Observe que há um número mínimo e um máximo de pessoas, lembrando que isso não é um dogma, e que o “face a face” significa a proximidade que as pessoas estarão umas das outras. Para isso, as reuniões precisam ser feitas, de preferência, nos lares. O importante é que não se reúnam no templo. O culto no domingo já proporciona o encontro de todos.
A informalidade e o ambiente onde pessoas possam se sentir mais à vontade vão proporcionar uma convivência em que todos podem abrir o coração com segurança e liberdade.
Para pensar
O fato das pessoas estarem reunidas não significa que haja comunhão e crescimento. O que vai determinar esse processo é a motivação e a maneira como convivem durante o encontro.

II – BASE BÍBLICA PARA GRUPOS PEQUENOS
Uma visão panorâmica de como o Evangelho é endereçado a casas inteiras e não apenas a indivíduos é o que vamos ver a seguir.
1. Jesus e Seus discípulos nas casas
Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.14). A convivência de Jesus com os doze é um referencial de como o Senhor valorizou a companhia de um grupo pequeno. Ao enviar Seus discí­pulos, o Senhor orientou: “Ao entrardes numa casa” (Lc 10.5).
Observe como Jesus foi recebido em diversas casas.
a. Na casa de Mateus (Mt 9.10)
b. Na casa de Simão, o leproso (Mc 14.3)
c. Na casa de um fariseu (Lc 7.36)
d. Na casa de Marta e Maria (Lc 10.38-39)
e. Na casa de um líder fariseu (Lc 14.1)
f. Na casa de Zaqueu (Lc 19.7)
g. Numa casa em Emaús (Lc 24.29-30)
2. A igreja nas casas
Cristãos se reuniam em casas.
a. A igreja reunida na casa de Maria, mãe de Marcos (At 12.12)
b. A igreja na casa de Lídia (At 16.40)
c. A igreja na casa de Priscila e Áquila (Rm 16.5; 1Co 16.19)
d. A igreja na casa de Ninfa (Cl 4.15)
e. A igreja na casa de Filemom (Fm 2)
Leia Lucas 7.36 e 15.1-2 e compartilhe com a classe: O que podemos aprender com Jesus que aceitava convite para ir à casa de “pecadores” (na época, o mesmo que “não religiosos”)?

III – DECISÕES IMPORTANTES NO FUNCIONAMENTO DOS GRUPOS PEQUENOS
Usar casas para evangelização requer alguns cuidados que, se não forem observados, poderão comprometer não apenas os frutos, mas continuidade dessa obra.
1. Onde acontecerão as reuniões?
Pode-se fazer em cada semana numa casa diferente, ou na mesma casa em duas semanas seguidas, ou durante um mês no mesmo lugar. É melhor fazer um rodízio semanal ou quinzenal. Muitas vezes, a melhor maneira da pessoa participar é fazer na casa dela.
2. Terá um tempo definido ou será contínuo?
O grupo é para evangelização, comunhão e crescimento em Cristo, então, será contínuo.
3. Quem vai liderar os grupos?
Mais do que “boa vontade”, o líder de grupos pequenos precisa ter algumas qualificações indispensáveis.
a. Compromisso com a igreja local
O líder precisa ser comprometido com sua igreja e ter o apoio do pas­tor e/ou liderança para exercer esse ministério.
b. Dependência de Deus
A obra de Deus é feita no poder de Deus. Pregar o evangelho exige a ação do Espírito Santo para que se obtenha frutos (At 1.8).
c. Conhecimento bíblico
Num estudo bíblico mais interativo, o líder precisará ter conhecimento bíblico suficiente para responder (ou ser capaz de pesquisar) às questões que vão surgir e combater as heresias que possam querer entrar no grupo.
d. Cuidado pastoral
Líder de grupo pequeno precisa gostar de estar com as pessoas, ter paciência para ouvi-las, preocupar­-se com elas, interessar-se pelos seus problemas, tratá-las bem e dar atenção a todas.
e. Relacionamentos interpessoais sadios
São fundamentais à boa convivên­cia. Algumas atitudes que o líder precisa ter para bons relacionamen­tos estão a seguir.
1. Amor
Não adianta você dizer a uma pessoa que Jesus a ama se você não demonstra amor por ela. Ela não vai acreditar no que você está pregando.
2. Flexibilidade
Dizem os mais experientes que “o amor dobra para não se deixa quebrar”. Flexibilidade é sinal de maturidade e não de fraqueza.
3. Sensibilidade
O líder deve ser sensível para per­ceber o que é mais importante para o grupo em cada momento. Muitas vezes, o estudo bíblico, a apostila ou o livro vão ter que ficar de lado, por­que, naquele momento, as pessoas estão precisando de abrir o coração. Mas, também, deve cuidar para que não se crie o hábito de nunca ter tempo para o estudo bíblico.
4. Autenticidade
As pessoas não esperam perfeição de seus líderes, mas também não aceitam que eles preguem uma coisa e vivam outra. Não há problema em compar­tilhar as próprias lutas e derrotas com seu grupo, uma vez que essas não o desqualifiquem para estar à frente.
4. O grupo atuará com supervisão?
O pastor e/ou os líderes da igreja precisam saber o que está acontecendo nos grupos pequenos. Os convertidos precisam ser trazidos à comunhão da grande congregação.
5. O grupo aceitará crianças ou não?
Pode parecer uma questão simples, mas, se não houver uma decisão acer­tada sobre as crianças, poderá se tornar um problema e um peso para o grupo. Algumas considerações sobre o traba­lho com as crianças.
a. Elas não têm o mesmo tempo de atenção dos adultos para um estudo bíblico.
b. Elas não têm maturidade para ouvir o “desabafo” dos adultos.
c. Se a reunião do grupo é durante a semana, no outro dia muitas terão que acordar cedo para ir à escola.
Pode ser necessário uma pessoa responsável para dirigir, ao mesmo tempo da reunião dos adultos, um momento bíblico com as crianças em outro local da casa. Mas cuidado para que seja algo edificante e não desgastante para o líder e as crianças.
Para pensar
É necessário tomar essas decisões respeitando a característica de cada grupo e em harmonia com o pastor e/ou líderes da igreja local.

 IV – POR QUE EVANGELIZAÇÃO NOS LARES É TÃO EFICIENTE?
Christian A. Schwarz cita o resultado das pesquisas de Win Arn, um estu­dioso de crescimento de igreja. Ele apresenta algumas razões pelas quais o fator “casa” é tão eficiente. Chama de “fator oikos” e nos ensina que ”oikos é a palavra grega para ‘casa’. Na cultura greco-romana o termo oikos não se referia somente à família direta com a qual a pessoa morava, mas também incluía escravos, amigos e até colegas de trabalho. Oikos descrevia a esfera de influência de uma pessoa, a rede de seus relacionamentos”. Apresentamos um resumo do que está nas páginas 31-32 do livro Evangelização Básica, Editora Evangélica Esperança (usado com permissão).
A evangelização nos lares é eficiente pelos seguintes motivos:
1. Integrantes do seu círculo de amizade (parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho) são pessoas mais abertas. Há uma diferença muito grande entre ouvir o Evangelho por meio do teste­munho de um amigo e ouvi-lo como uma “apresentação religiosa” de uma pessoa totalmente estranha.
2. Quando a pessoa chega a Jesus a partir da sua própria rede de relacio­namentos, naturalmente ela recebe apoio. Quando um amigo ou parente chega a Jesus, ele tem pelo menos um cristão na rede de relacionamentos que está perto e se interessa pelo crescimento espiritual de sua vida.
3. Os relacionamentos conduzem a uma integração bem-sucedida do novo convertido na igreja. É natural que novos convertidos se associem a igrejas às quais também pertencem os seus amigos e parentes. Por meio dessa ponte, fica mais fácil a conexão deles com outros membros da igreja.
4. Os relacionamentos oikos têm a tendência de ganhar famílias intei­ras. Depois de uma ou duas pessoas da família aceitarem a Jesus, muitas vezes a família toda é alcançada.
5. Evangelizar parentes, amigos e colegas de trabalho proporciona a oportunidade singular de adaptar a apresentação do Evangelho às reais necessidades da pessoa que se quer alcançar. Dificilmente há um aspecto tão decisivo na evangeliza- ção de uma pessoa quanto orientar os esforços evangelísticos para as necessidades dela.
As pessoas procuram na igreja a paz com Deus e relacionamentos com outros. Você concorda com essa afirmação? Como os grupos pequenos podem colaborar?
CONCLUSÃO
Nesta conclusão, vamos deixar mais uma frase para você pensar com sua classe:
“Se você fizer, pelos próximos dez anos, o mesmo que você tem feito nos últimos dez anos, que diferença isso fará em sua cidade e sua nação?” (Wolfgang Simson – autor do livro Casas que transformam o mundo, Editora Esperança)
A verdadeira comunhão começa onde termina o individualismo. O que você já fez ou está disposto a fazer a fim de contribuir na evangelização de pessoas em grupos pequenos?
Autor da lição: Pr. José Humberto de Oliveira
>> Estudo publicado originalmente pela Editora Cristã Evangélica, na revista “Ide e Pregai”, da série Adultos. Usado com permissão.
http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/grupos-pequenos-e-evangelizacao/

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

EVANGELIZAÇÃO EFICAZ - DIAGRAMA DE JOÃO 3.16.

S a l v a ç ã o


O homem foi feito para a vida

Deus, no princípio da criação, no sexto dia, após ter criado todas as coisas simplesmente pela sua palavra, cria o homem com suas própria mãos, soprando-lhe nas narinas o espírito da vida. De toda a criação o mais belo, o melhor, o principal foi o ser humano. Criado para dominar sobre todas as coisas na face da terra (Gên. 1.28, Salmo 115.16) e para ter comunhão com o Criador. O homem foi criado à semelhança de Deus, tendo corpo, alma e espírito, sendo criado para reinar sobre a terra e nela viver eternamente em comunhão plena como o Senhor Deus.

Pecado e queda.

Sendo à semelhança do Criador, o homem não era um ser programado. Podia ter sua vontade própria e capacidade de decisão, podia exercer o direito de escolher até entre o bem e o mal. Infelizmente, em Adão e Eva, todos nós escolhemos o mal, o pecado. Satanás possuiu o corpo da serpente (foi a primeira sessão espírita), tentou a mulher, dizendo que se comesse do fruto do conhecimento do bem e do mal seria igual a Deus. Esse foi o pecado de Satanás, querer ser igual a Deus, esse também foi o pecado da mulher e de toda a humanidade, querer ser como Deus. Após ser enganada, Eva levou Adão ao mesmo engano. Nasce aí o espírito de Jezabel (I Reis 19.1-2, Apocalipse 2.20). Por causa dessa escolha, o homem que caminhava para a vida, passou a andar em caminhos opostos a Deus, caminhos esses que levam à perdição e morte eterna (Romanos 3.23).

Tentativas do homem se voltar para Deus

Após a queda, o homem tem feito várias tentativas de voltar ao caminho da vida. O primeiro ato de Adão e Eva foi de costurarem uma roupa com folhas para esconderem a nudez diante do Senhor que os visitava diariamente na viração do dia (por do sol). Deus, então sacrifica um animal inocente e das suas peles faz-lhes vestes, simbolizando o sacrifício de Jesus Cristo, através do qual recebemos as vestes para nos apresentar diante do Deus santo. Hoje muitos se auto flagelam, tentando através de sofrimentos, carmas, e sacrifícios, a purificação para se apresentarem diante de Deus. Outros fazem boas obras, outros seguem rituais religiosos. Entretanto, todas as tentativas humanas têm fracassado.

Providência divina

Deus já sabia que o homem seria impotente para se salvar, por isso, em seu infinito amor, providencia para a humanidade o meio, o único meio, para a salvação. Jesus Cristo, o Verbo eterno, se fez carne e habitou entre nós, fazendo-se homem (João 1.14). Só o amor de Deus para com a humanidade poderia nos providenciar a salvação (João 3.16). Jesus veio em carne e como homem viveu entre nós, sendo rejeitado, e como o mais desprezado dos homens, tomou sobre si as nossas dores e maldições e as levou (Isaías 53. 3 a 6). Fez-se maldito ao ser pendurado na cruz, onde entregou sua vida para a nossa redenção. Jesus nos providenciou o sozo, palavra grega que é traduzida ora por cura, ora por salvação. Na verdade significa a cura do corpo, a libertação da alma e a salvação do espírito. A obra de Jesus Cristo foi completa.

O homem pode receber ou rejeitar a salvação

A humanidade continua com o direito de livre escolha podendo optar entre receber a Jesus ou continuar caminhando para a morte eterna. O homem, ao ouvir a Palavra de Salvação, em seu coração é criada a fé (Rom. 10.17), passa a crer e com a boca confessar a Jesus Cristo como o Senhor. Experimentamos Jesus Cristo e Ele é muito mais do que aquele que nos cura, nos liberta e nos salva, Ele é o nosso Senhor. O nosso espírito, que estava separado de Deus, portanto morto espiritualmente, é recriado, e nele satanás não tem o direito de tocar. Recebemos a vida, a salvação eterna. João 3.36.

Comentários no pequeno grupo

Vão ser formados grupos de três pessoas que permanecerão até o final do curso.

Assunto para o exercício:- Explique para a pessoa que está à sua esquerda o diagrama de João 3.16 (o plano de salvação).